

Nesse meio ao qual pertenço, e do qual me auto-excluí, e ao qual, portanto, não
pertenço mais, pude notar que continua uma intensa troca de acordes entre as capitais nordestinas, e que o fluxo de bandas sulistas também cresceu por aqui, o que me leva a crer que os contatos entre as bandas melhoraram significativamente, ao menos no que tange a questão de recepcionar os colonos.
Mesmo assim, aquilo que podemos chamar de cena alternativa, de fato, não é muito alternativa, pois não propõe uma real mudança das demais tribos musicais ou sociais existentes na sociedade, o que, na minha opinião, apenas aponto como acomodação do estilo, e que numa análise parcial posso compará-la com aquela que antes existia, e que também não apontava uma real alternativa de vida.

Convém frisar que dentro desse atual underground falta discordância. Parece que todos estão envolvidos numa aura de concordância fenomenal, uma sociedade perfeita, onde superadas as questões sociais e políticas daquilo que a rodeia, restaram apenas serem coniventes em suas singularidades e coletividades.
Seria incorreto afirmar que não existe uma cena rock na Paraíba,porque ela existe sim. Porém, esta se comporta da mesma forma que outras cenas musicais: é alienada, rotulada e nada tem a mostrar de novo ao mundo. É apenas uma cópia daquilo que também é copiado em outras capitais nacionais, com algumas singularidades, lógico.

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