segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Jesus, dezembro chegou!

Talvez o que tenha mantido os ocidentais tão supostamente unidos e arrogantes capazes de realmente pensar que são o paradigma “mor” a ser seguido pela humanidade global tenha sido a idéia cristã, mesmo sendo Cristo o resultado de uma política opressora do Ocidente sobre o Oriente do tempo de Otavio Augusto.
Porém, a materialização do filho do Senhor naquele que em demasia era humano, perdeu seu sentido, e, por conseguinte, sua graça. Jesus em meu ver não passou de um revolucionário, e como todo revolucionário que se prece, era louco. Tinha manias ditatoriais, por isso muito provavelmente se mostrava como filho de alguém supostamente superior aos homens.

De todo modo, aqueles que também o seguiram terminaram enlouquecendo, e num ato de pura canalhice resolveram comemorar seu nascimento. Após alguns anos, convencionaram achar que tal data simbólica poderia servir não mais pra causar comoção naqueles que seguiam a doutrina cristã, e sim causar a solidariedade, que estranhamente transformaram em consumismo de bens duráveis ou não duráveis.
É nesse meio tempo que a transcendência de Jesus passar a significar compras em shopping center, sujeira na cidade, congestionamento de veículos, maior poluição, aumento significativo de pedintes, etc.

Seria um duplo crucificamento, Jesus foi crucificado novamente pelo sistema! E seu nascimento ganhou um novo significado. A luxuria tão condenada pelo “mago” ganhou lugar em seu bolo, e a falsidade entre os seres chegam ao seu maior limite nessa data.
Pois é Jesus, você errou de novo! Poderia ter vivido o resto da vida com Maria Madalena, com toda certeza alguém deve ter lhe dito que não valeria a pena dar vida por pobres escravos, foi ser teimoso deu no que deu!

...compre batom, compre batom, seu filho merece batom!

Se ouviram do Ypiranga quê que eu tenho haver com isso?

Nunca acreditei no Brasil como uma nação unida, que na base de sua miscigenação tenha criado um universo único e plural, na qual, o abismo econômico e social não fosse obstáculo para a essência entre os brasileiros.
Não me identifico com nenhuma nacionalidade, e sempre desconfiei de qualquer projeto destinado a tal feito, pois pra mim tais ideologias serviram mais para questões separatistas culturais do que união entre povos. Sou um menino do mundo, não de um lugar fronteiriço a outro.
Por tal concepção não posso deixar passar batido a volta de perigosos discursos que estão a penetrar no underground pessoense. Discursos que eram pra cair no esquecimento, mas que por ventura não caíram. Estou a falar de ondas Carecas aqui na cidade.
Os Carecas se destacam por serem um grupo reacionário, direitistas, e por conseqüência anti-libertário. Utilizam da repetição e discursos inflamados para pregar uma suposta união de povos, ou mesmo, uma suposta superioridade.



Os Carecas além de nacionalista são homofóbicos, alguns pregam o ódio racial, e alguns outros proferem discursos anti-judaicos, identificando esse discurso não contrário a religião judaica, e sim a questão racial, ou seja, um discurso atrasado e de influencia ariana. É difícil entender inclusive tal fato. Se é um grupo ideológico que prega o nacionalismo, qual o porque de se identificar com idéias puramente européias? Não existe adequação ou adaptatividade dessas correntes aqui nesse país, na verdade até existiu um louco que tentou transforma-lá a nossa realidade, Plínio Salgado, um dos frutos indesejados da semana de arte moderna, 1922.



Na Paraíba, tais Carecas, ganham espaço, ou procuram seu “espaço vital”, através de uma radio digital, chamada coturnada, onde músicas e frases como “Vida longa aos Skinheads” são proferias e ovacionadas.
Tais pessoas tornam-se perigosas por não respeitarem a diversidade de pensamentos existentes na pátria defendidas por eles. Tornam-se perigosos por agirem com violência física e não discursiva, tornam-se perigosos por organizarem-se hierarquicamente acreditando em discursos militares.

No inicio a conversar pode ser patriótica, depois a conversa é homofobica, depois racial, e por aí vai. Entrar nessa quer dizer ser controlado, acreditar na indiferença, é mascarar culpados para o problema nacional, que na verdade foi construído historicamente.
Não deixe que idéias absurdas tente controlar sua pessoa, não se entregue a discursos sem lógica e atrasados, lute por melhorias para o mundo e não para um povo.

Eliminem a Pátria, dane-se a Pátria! (AEP)



segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Tem gente que passa fome de graça!




















O estereotipo de beleza dominante vem sendo cada vez mais difundido pela mídia. É bunda de tal jeito, é coxa de tal medida, é pênis de tal diâmetro e barriguinha saradinha. Criou-se uma relativa necessidade de paradigma físico robótico, no qual, a felicidade depende de tal perfil.
Na busca por tal robotização, pessoas procuram medidas alheias, medidas de terceiros para alcançar o gozo, como se isso fosse uma real integração entre dois corpos, como se isso fosse a formula máxima do tesão.
O tesão por si só não depende de físicos másculos, cabelos escovados e lentes claras. O que precisa disso é a mídia, pois sem manipulação ela não vive. Quantas e quantas pessoas poderão ficar traumatizadas, ou no mínimo decepcionadas, por não ter o traseiro da Andressa Soares, a famosa “mulher Melancia”? As mulheres querem ter o traseiro assegurado da Carla Perez, em contrapartida não são muitas que se declaram a favor de ter seu nível cultural.


O nível cultural talvez tenha sido a maior barreira desse espetáculo pós-moderno. Você escolhe: Pagar pra pegar peso, ou pagar pra ter cultura? Pagar pra ficar robotizada ou pagar pra ter coesão e coerência? Ajudar quem passa fome, ou passar fome de graça?Pois é, a mulherada caminhou para um novo patamar onde deixaram de lado o prazer de serem amadas para apenas transformarem em um objeto de desejo, de posse, de masturbação! A liberdade e igualdade dos sexos transformou-se na vulgaridade feminina, na masculinização do feminismo. A luta trouxe resultados inesperados e infelizmente as mulheres passaram a se equiparar com nos homens, ou seja, tornaram-se sujeitas vazias, sem pudor e com um narcisismo oculto.

Sobre um corpo estilizado, cheio de aculturação e de perfil imposto, que cheira apenas a masturbação e a óleo de amêndoa, eu prefiro ficar despersonalizado!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Entre traídos e traidores








Dentro de uma perspectiva saudosista, lembro-me de discursos inflamados sobre o que fazer ou sobre o que deixar de fazer, sobre comportamento, sobre música marginal. O engajamento não foi necessariamente uma moda, porém posso afirmar que era uma tendência muito forte em meados dos anos de 1990.
Neste meio, teorias eram aplicadas, construídas, moduladas e postas sempre em debates, que poderiam resultar no desenvolvimento da retórica underground, ou em um discurso demagógico e ditatorial.
É nesse meio que identificamos crises paradigmáticas sobre o Hardcore, sobre o Punk e os segmentos que os seguem. Uma cisão entre correntes, na qual as bandas raízes e de discursos parecidos vão ser divulgadas ora como “For Fun”, ora como Hardcore, ou Real Punk.
Pode não ser de sua época, pode não ser de seu conhecimento, mas quem nunca ouviu falar (ou leu por aí) que bandas consagradas no underground pessoense são traidoras? Na minha adolescência isso era muito comum de se ouvir! O grande problema é saber o porquê desses serem propostos como traidores.



Esse discurso é um tanto vazio e reacionário, visto que traidor é aquele que trai, e que nesse caso, portanto, trai não só um conjunto de idéias, mas sim todos aqueles que estão dentro do contexto, ou seja, o público e afins.
O grande enigma é que os punks se sentem traídos, só que os hardcores não se identificam como traidores. E no meu ver não existem traídos ou traidores; na minha verdade, não existe uma propositura formada sobre o que é ser livre, e o que é respeitar a liberdade.
Alguns defendem que a liberdade musical proposta pelo Punk Rock só pode ser conquistada pela construção de uma blindagem, que os protegeria da moda, da mídia e de outros processos. Só assim o Punk Musical poderia manter sua essência filosófica de reclusão social, de anti-social.



Por outro lado, existem outros que não adotam tal roupagem, e querem levar o veículo musical punk ao conhecimento público e a uma amplitude maior, resultando na massificação do estilo, mesmo não sendo culpa desses.
De fato, bandas “for fun” do cenário hardcore paraibano são verdadeiramente bandas boas, com uma imagem positiva e com uma roupagem que as veste muito bem, repassando a cultura do protesto de forma simplista, mostrando que, mesmo anos depois do nascimento do furacão, não abandonaram a filosofia; na verdade, só souberam fazer as adaptações necessárias para se tornarem sempre atuais frente ao contexto vivido.
Já aqueles que se sentem traídos vão continuar com a mesmice discursiva, de que o Hardcore deve ser exclusividade e reclusão, baseando-se em dogmas para construírem blindagens. Os novos tempos são uma realidade, e cabe ao mais adaptativo plantar suas sementes e colher seus frutos.


Quem nunca foi traído que dê o primeiro acorde. E quem nunca foi traidor grite a primeira frase de ordem.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008


Livre?

Muito provavelmente o mundo leva 24 horas para completar o movimento de rotação. No decorrer desse processo foram gastos 86.400 segundos. Nessa finidade temporal minúscula, muitos se consolidarão mortais ou não, ao menos durante mais um movimento de rotação.
Mortais são pessoas que lutam contra os outros, contra si mesmo e contra sua imagem e sua semelhança. Aguerridos como são tais mortais podem levar cerca de 86.400 segundos para destruir, aniquilar, criar muros lhe impedindo de algo, ou seja, outro movimento de rotação.
“Algo” pode ser uma coisa que não lhe vale a pena, ou simplesmente o contrário. O contrário, ou diretamente “do contra” são aqueles, que como eu adoram debater, instigar debates, pensar duplamente na contramão e se achar livre.
Livre é um adjetivo (depende) que mesmo depois de 819.936.000 segundos não consigo entender! Tal falta de entendimento me deixa mais injuriado pelo fato de que muito provavelmente nós próximos 86.400 segundos ou mesmo nós 3.158.784.000 segundos permanecerei sem entender!

Livre?

sexta-feira, 3 de outubro de 2008




Bad Religion!

Se caso passar pela sua cabeça que um simples show pode mudar sua vida, esqueça! Jamais isso pode acontecer! Salve alguns casos extraordinários, como o caso do Bad Religion. Pois é, esse sim marcou!
De digital boy até Sorrow o que pude constatar é a permanência do paradigma californiano como música dominante. Nada de choradeira, nada de estrelismo, nada de arrogância, os quarentões impulseram um ritmo alucinante, tratando bem todos que estavam no recinto, agraciando-nos com mais de uma hora de show.
Nessa uma hora, aqueles que saíram de João Pessoa puderam vencer o cansaço da cerveja e da viagem, a tarde mal dormida e finalmente a ansiedade que pairava no rosto de cada underground que estava lá.
Os frutos desse show logo vão ser colhidos, pois aqueles que estavam lá, como por exemplo os caras das bandas ELMO, ONE FACE e a IAZUL, receberam o impacto da presença de palco dos caras, e conseguintemente vão melhorar o que já é bom. O show foi um verdadeiro Work Shop.
Fora isso rolou uma integração massa, onde nós da Paraíba podemos encontrar com alguns antigos colegas, como por exemplo os caras do SWITCH STANCE (CE) que organizaram o evento, e os pernambucanos do DEMOCRATAS. E ainda fazer novos contatos.
Pois é, você não foi? Azar o seu! Caso vossa senhoria goste de Punk Rock perdeu uma oportunidade impar. Para os que foram aquele salve, e fica marcado para o próximo ano, uma nova excursão, onde dessa vez poderemos ver nada mais, nada menos que os californianos do NOFX. Esse sim... irá quebrar a banca!


I like you Galvão... I like essa excursão!



Fotos: Rafael Passos

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

PARA MELHOR VIZUALIZAÇÃO SÓ É CLICAR NA IMAGEM.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Descolar um miguxo, ou descolar um metal farofa?



A década de 1990 não foi muito torturante, na verdade não foi torturante, salve uns ou outros eventos de expressões “chulas”, foi à fase de ouro do Underground pessoense. Chegamos em uma nova época, um novo século e podemos nos perguntar: o que mudou.
Como sabemos a mudança logicamente não foi nula, na verdade a mudança foi profunda e reacionária, acompanhando o guinar dos grandes centros cosmopolitas. Houve a bestialização musical e filosófica nesse meio que denominamos de underground, e que era predominantemente fundamentalista.
Fundamentalista sim, descolados não!
A estética passou a ser uma peça chave no seio do movimento, e não se compreende tal sem compreendê-la. Nos dias atuais se torna mais “alfa” aquele que se demonstra mais “Punk Center” ou mais “Metal Farofa”, enfim, aquele que com sua fantasia consegue ganhar o baile.
Em época não tão remota essa realidade apesar de presente nunca seria dominante. É inadmissível que aqueles que se auto-intitulam undergrounds não produzam nada beneficente para o meio, nenhum discurso, nenhum protesto, nenhuma coerência.
Imagino a dificuldade que deve ser acordar todo dia e ser nada mais que um peso morto na terra, uma pessoa que não está apta a mudança. Realmente deve ser difícil ser assim. Um grupo que luta pela ociosidade, que se relacionam de forma patética, que proferem discursos falsos, que lutam por um território.
Descolar um miguxo emo ou um metal farofa não pode ser motivo pra infelicidade, meu discurso não é esse. Crítico essa realidade por que me incomodo com ela. Incomodo-me com ela porque participei da “fase Péricles” do underground pessoense. Participei dessa fase e não acreditava que em meados da década seguinte tudo entraria em declínio. Declínio esse característico. é bem verdade, das sociedades consumistas. Declínio e consumismo que geram a acomodação, acomodação que reflete naqueles desbundados que se acham teoricamente engajado! Em que?

Obs: Em homenagem aos pacas que se auto intitulam roqueiros ou qualquer coisa do gênero, e que maus informados sobre o que é contracultura e undergound mostram-se altamente inconscientes, trabalhando uma anti-socialidade que não vestem, que não praticam.
Diferente não é ser igual, nem muito menos é fugir momentaneamente da realidade como fuga de seu próprio fracasso.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Infelizmente o sonho não acabou



Mas um dia primaveril em pleno outono, e então eles sobem ao palco. Cobertos de ação “sessentista” declaram seu ódio ao capital internacional, falam de liberdade, ovacionam os DCEs da vida, convocam todos a lutar por nossos direitos, utilizam a palavra resistência e de quebra indicam um líder.
Barbados e trajados de forma bem peculiar, consideram que um mundo melhor virá, onde juntos poderemos caminhar... A luta parece ganha! Peças teatrais estarão em acesso, mulheres emancipadas, pessoas felizes...
“Proletários de todos os países, uni-vos”.
Pois é, libertar-nos de nossos grilhões nunca foi realidade, e se depender do mundo, nunca será.
Falar de liberdade é uma das coisas mais complexas e intrigantes que existe, pois ao criticar algo posso estar ferindo a liberdade deste, mas que se dane! Adoro tirar onda.
Mais um dia primaveril em pleno outono, entorpecidos de maconha, retardados e retardadas se reúnem para falar besteira. Ao som da MPB refletem sobre a situação atual. Para eles o mundo precisa de mais poesias (me libertem), amor (putaria), liberdade (?), educação (partidária) e outras coisitas da cartinha alternativa.
Eles estampam a figura do Che Guevara, ultrajando a figura deste, transformando-o na ultima coisa que ele merecia ser: alvo consumista (não comunista). Veja bem, não sou contra as reinvidicações, sou contra os alternativos!
Como ser a favor da liberdade e defender governos corruptos ou demagogos (Hamas, Chaves, Irã)? Como acreditar que assistir infâmias teatrais, recitar poesias sem nexo e aplaudir discursos que ninguém entende (inclusive eles) seja uma saída?!
Pensar que barbas grandes, saia indiana e camisa de Che, sejam uma saída contra o capitalismo rumo a uma sociedade alternativa, é realmente retrato de uma juventude antiquada e modista. Conviver com o pragmatismo terceiro-mundista dos falsos intelectuais eruditos é um saco! Portanto, no melhor estilo sessentista, decreto o fim desses, paredão para todos! Isso sim é liberdade!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008


A inércia

Falar sobre Punk é complicado, não só porque a maioria dos punks são chatos, mas também pela blindagem criada e defendida à sua imagem e semelhança. Pois bem, ao falar de toda a estrutura alienada do underground pessoense, ou de qualquer parte do mundo, alguns punks assumem um lugar de privilégio de conhecimento, pois possuem uma estrutura ideológica diferenciada da grande maioria.
Como sabemos, um dos principais e primordiais instrumentos de produção punk é a música, porém a mesma acabou sendo vitima da indústria cultural, ou seja, da massificação. É contra essa massificação que a resistência vai se atenuar, sendo de grande avalia a intensificação de um processo ideológico fechado para garantir uma suposta liberdade individual aos mesmos, preservando os valores culturais do movimento, gerando conflitos entre indivíduos punks e undergrounds em geral.
A defesa de um processo de canalização da exclusão musical e ideológica é o canal de diferenciação entre punks e “libertários”, pois os gritos e os rituais advindos dessas vertentes foram responsável por uma formação de uma grande cena underground, que deste seu inicio desejam a dissolução uma da outra.
E qual a diferença entre tais vertentes? Existe mesmo uma diferença? Este é um canal aberto para um debate que nunca foi realmente debatido, mas apenas vomitado por alguns bêbados ensopados de mentiras e baboseiras.
Neste mundo de resistência, discursos pró-revolucionários são proferidos, ora por demagogos, ora por raridades que possuem seus fundamentos e alicerce para tal. O grande fato aterrador é que em muitos casos os que são chamados de “for fun” tem conhecimento parecido, ou até mesmo mais compatível com a realidade, e mesmo assim são chamados de fascista, traidores etc.
Este fato, um tanto quanto esdrúxulo, mostra a instabilidade e discrepância contra-cultural. É de notar que ambos (punks e libertários) possuem o mesmo alvo comum, supostamente a classe dominante, porém preferem debater sobre “gangues”, música, exclusividade e visual, esquecendo que unidos poderiam quebrar muitas fronteiras.
Mas com uma visão mais profunda ainda sobre ambas vertentes, qualquer sociólogo, por mais chulo que seja, iria notar que a questão não é a mudança, não se trata disso. Muitos dos jovens que são jogados para esses movimentos foram, na maioria dos casos segregados de outros; portanto não existiria, nem existe, consenso em ambas as vertentes, pois numa melhor análise não se trata de mudança, e sim de quem é certo ou errado, de quem é a verdade.
Simplificando: faça você mesmo!