sábado, 12 de junho de 2010

O rock sai do armário – lesbianismo, sodomia e Rock and Roll!




Deve existir alguma teoria subversiva que explique a crescente banalização da virilidade na música rock atual. O rock, principalmente aquele de garagem, em minha singela opinião, foi algo, em sua completitude, sempre ligado ao heterossexualismo; mas tal atividade, ou conduta sexual, perdeu a legitimidade, o que me faz perceber que o rock saiu do armário!
Tá certo que a purpurina e os discursos de liberdade sexual sempre foram levados a sério em qualquer modelo de comunicação que preze pela liberdade; no entanto, mais uma vez, o rock elevou o discurso defensor das minorias oprimidas, e de uma forma bem natural foi incorporando traços afeminados em suas músicas, em seus grupos, em sua subcultura.
O resultado dessas naturalidade e espontaneidade de romper limites foi o passo que faltava para as novas tribos urbanas, notadamente as da classe média, adentrarem no espaço rock, causando uma mistura muito positiva e sadia nesse círculo, e inclusive impactando a mudança do nosso clichê – Sexo, Drogas e Rock and Roll –, que passou a ser Lesbianismo, Sodomia e Rock and Roll!
De fato, ainda temos uma resistência a esse modelo, a essa libertinagem sexual. Mas podemos compreender que isso é uma tendência do modelo internacional. Afinal de contas, o Led Zeppelin acabou, e Marilyn Manson é um gay dominador. Portanto, cada vez mais, teremos uma “maior penetração” desses novos modelos, e mesmo que o creme não seja suficiente para aliviar a dor naqueles mais conservadores, essa é uma realidade com alicerce pra ficar. Ademais, olhe à sua volta: você está envolto em um mundo cor de rosa, onde ser homem ou mulher hetero chegou a ser tradicional!

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