terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Paz?

A paz é minha companheira, minha parceira, praticamente uma truta minha. Conheço a paz há muito tempo e muito provavelmente meus primeiros contatos com ela foi na minha educação domestica infantil, que privilegiou o dialogo, a retórica e a paciência.
Em contrapartida muitos daqueles que cresceram em minha comunidade não tiveram o mesmo acesso a tal educação, e por ventura não obtiveram em sua formação pessoal um limite quase infinito de possibilidades pacifista, o que elevou, e as estatísticas policias podem provar, uma grande taxa de violência urbana no local onde cresci.

Estatísticas! Estatísticas?
Para que servem mesmo esse tipo de estatística? Para um futuro compromisso social firmado entre governo e população, na qual, a segunda será beneficiada por futuros investimentos em qualidade de vida, tentando com isso diminuir a violência no futuro? Ou para criar uma barreira na expansão imobiliária, ou algo do tipo, que possa sempre privilegiar uma determinada classe, em detrimento e comparação a outra?
Não sei não! Tenho medo de controle social. Tenho medo de estatísticas! Tenho medo da violência! E preciso mais de paz!




Em busca dessa paz que tanto almejo passei a divulgar minhas intenções pacifistas, passei a escutar idéias insignificantes para me, só para deixar as pessoas mais relaxadas, mais felizes, ao menos momentaneamente! Passei a não comer carne! Passei a fumar menos!


Em um primeiro momento até pensei que tal submissão das minhas vontades e taras seriam benéficas para o globo. Porém depois pensei que o globo não seria benéfico se eu não continuasse a ser “Eu”. Portanto continuei a ser da paz, porém voltei a desconfiar de tudo que se mexe, de tudo que pode virar estatística, de tudo que pode tirar minha paz.

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