A inércia
Falar sobre Punk é complicado, não só porque a maioria dos punks são chatos, mas também pela blindagem criada e defendida à sua imagem e semelhança. Pois bem, ao falar de toda a estrutura alienada do underground pessoense, ou de qualquer parte do mundo, alguns punks assumem um lugar de privilégio de conhecimento, pois possuem uma estrutura ideológica diferenciada da grande maioria.
Como sabemos, um dos principais e primordiais instrumentos de produção punk é a música, porém a mesma acabou sendo vitima da indústria cultural, ou seja, da massificação. É contra essa massificação que a resistência vai se atenuar, sendo de grande avalia a intensificação de um processo ideológico fechado para garantir uma suposta liberdade individual aos mesmos, preservando os valores culturais do movimento, gerando conflitos entre indivíduos punks e undergrounds em geral.
A defesa de um processo de canalização da exclusão musical e ideológica é o canal de diferenciação entre punks e “libertários”, pois os gritos e os rituais advindos dessas vertentes foram responsável por uma formação de uma grande cena underground, que deste seu inicio desejam a dissolução uma da outra.
E qual a diferença entre tais vertentes? Existe mesmo uma diferença? Este é um canal aberto para um debate que nunca foi realmente debatido, mas apenas vomitado por alguns bêbados ensopados de mentiras e baboseiras.
Neste mundo de resistência, discursos pró-revolucionários são proferidos, ora por demagogos, ora por raridades que possuem seus fundamentos e alicerce para tal. O grande fato aterrador é que em muitos casos os que são chamados de “for fun” tem conhecimento parecido, ou até mesmo mais compatível com a realidade, e mesmo assim são chamados de fascista, traidores etc.
Este fato, um tanto quanto esdrúxulo, mostra a instabilidade e discrepância contra-cultural. É de notar que ambos (punks e libertários) possuem o mesmo alvo comum, supostamente a classe dominante, porém preferem debater sobre “gangues”, música, exclusividade e visual, esquecendo que unidos poderiam quebrar muitas fronteiras.
Mas com uma visão mais profunda ainda sobre ambas vertentes, qualquer sociólogo, por mais chulo que seja, iria notar que a questão não é a mudança, não se trata disso. Muitos dos jovens que são jogados para esses movimentos foram, na maioria dos casos segregados de outros; portanto não existiria, nem existe, consenso em ambas as vertentes, pois numa melhor análise não se trata de mudança, e sim de quem é certo ou errado, de quem é a verdade.
Simplificando: faça você mesmo!
Falar sobre Punk é complicado, não só porque a maioria dos punks são chatos, mas também pela blindagem criada e defendida à sua imagem e semelhança. Pois bem, ao falar de toda a estrutura alienada do underground pessoense, ou de qualquer parte do mundo, alguns punks assumem um lugar de privilégio de conhecimento, pois possuem uma estrutura ideológica diferenciada da grande maioria.
Como sabemos, um dos principais e primordiais instrumentos de produção punk é a música, porém a mesma acabou sendo vitima da indústria cultural, ou seja, da massificação. É contra essa massificação que a resistência vai se atenuar, sendo de grande avalia a intensificação de um processo ideológico fechado para garantir uma suposta liberdade individual aos mesmos, preservando os valores culturais do movimento, gerando conflitos entre indivíduos punks e undergrounds em geral.
A defesa de um processo de canalização da exclusão musical e ideológica é o canal de diferenciação entre punks e “libertários”, pois os gritos e os rituais advindos dessas vertentes foram responsável por uma formação de uma grande cena underground, que deste seu inicio desejam a dissolução uma da outra.
E qual a diferença entre tais vertentes? Existe mesmo uma diferença? Este é um canal aberto para um debate que nunca foi realmente debatido, mas apenas vomitado por alguns bêbados ensopados de mentiras e baboseiras.
Neste mundo de resistência, discursos pró-revolucionários são proferidos, ora por demagogos, ora por raridades que possuem seus fundamentos e alicerce para tal. O grande fato aterrador é que em muitos casos os que são chamados de “for fun” tem conhecimento parecido, ou até mesmo mais compatível com a realidade, e mesmo assim são chamados de fascista, traidores etc.
Este fato, um tanto quanto esdrúxulo, mostra a instabilidade e discrepância contra-cultural. É de notar que ambos (punks e libertários) possuem o mesmo alvo comum, supostamente a classe dominante, porém preferem debater sobre “gangues”, música, exclusividade e visual, esquecendo que unidos poderiam quebrar muitas fronteiras.
Mas com uma visão mais profunda ainda sobre ambas vertentes, qualquer sociólogo, por mais chulo que seja, iria notar que a questão não é a mudança, não se trata disso. Muitos dos jovens que são jogados para esses movimentos foram, na maioria dos casos segregados de outros; portanto não existiria, nem existe, consenso em ambas as vertentes, pois numa melhor análise não se trata de mudança, e sim de quem é certo ou errado, de quem é a verdade.
Simplificando: faça você mesmo!
Um comentário:
É vero. Uma luta individual. A indignação não deve ser silênciosa, passe a informação. É uma pena saber que exista tantos Solanos com a bravura e a coragem de seguir com um propósito tão fiel, por causas tão fodas, e só pararmos pra ler e nos tocar depois que eles cansem de saber que não é tão gritante, e que nada mais alimenta sua inquietação.
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