Mas um dia primaveril em pleno outono, e então eles sobem ao palco. Cobertos de ação “sessentista” declaram seu ódio ao capital internacional, falam de liberdade, ovacionam os DCEs da vida, convocam todos a lutar por nossos direitos, utilizam a palavra resistência e de quebra indicam um líder.
Barbados e trajados de forma bem peculiar, consideram que um mundo melhor virá, onde juntos poderemos caminhar... A luta parece ganha! Peças teatrais estarão em acesso, mulheres emancipadas, pessoas felizes...
“Proletários de todos os países, uni-vos”.
Pois é, libertar-nos de nossos grilhões nunca foi realidade, e se depender do mundo, nunca será.
Falar de liberdade é uma das coisas mais complexas e intrigantes que existe, pois ao criticar algo posso estar ferindo a liberdade deste, mas que se dane! Adoro tirar onda.
Mais um dia primaveril em pleno outono, entorpecidos de maconha, retardados e retardadas se reúnem para falar besteira. Ao som da MPB refletem sobre a situação atual. Para eles o mundo precisa de mais poesias (me libertem), amor (putaria), liberdade (?), educação (partidária) e outras coisitas da cartinha alternativa.
Eles estampam a figura do Che Guevara, ultrajando a figura deste, transformando-o na ultima coisa que ele merecia ser: alvo consumista (não comunista). Veja bem, não sou contra as reinvidicações, sou contra os alternativos!
Como ser a favor da liberdade e defender governos corruptos ou demagogos (Hamas, Chaves, Irã)? Como acreditar que assistir infâmias teatrais, recitar poesias sem nexo e aplaudir discursos que ninguém entende (inclusive eles) seja uma saída?!
Pensar que barbas grandes, saia indiana e camisa de Che, sejam uma saída contra o capitalismo rumo a uma sociedade alternativa, é realmente retrato de uma juventude antiquada e modista. Conviver com o pragmatismo terceiro-mundista dos falsos intelectuais eruditos é um saco! Portanto, no melhor estilo sessentista, decreto o fim desses, paredão para todos! Isso sim é liberdade!